A Semente e o Amor
Um dia percebi a maneira que deveria fazer
Para plantar uma sementinha, fazê-la nascer,
Crescer e desenvolver.
Eu queria plantar,
Mas para ter a certeza que a semente iria brotar,
Eu precisava adubar a terra.
E adubei-a,
Tirei todas as pragas rasteiras
Procurei o melhor lugar
E plantei a semente lá.
A raiz fincou e a semente brotou.
Mas ela também precisava de se desenvolver
E eu precisava cuidá-la diariamente para vê-la crescer.
Eu passei a regá-la
Com uma substância muito forte chamada Água.
Só que eu não podia cuidar somente da planta
Tinha que cuidar do seu ambiente,
Tive que tirar as mesmas “praganças”
Assim gosto de chamar essas pragas insistentes;
Umas que nascem em qualquer lugar,
E não servem para nada
A não ser para atrapalhar.
Não sei, mas, parece que a plantinha agradeceu,
E mais dois centímetros cresceu.
Ela desenvolvia tão devagar,
Mas a cada centímetro que crescia ficava mais bela.
Fiquei tão apegada com ela
Que passou um tempão
E depois que eu percebi
O quanto ela cresceu e desenvolveu
Olhava para as paredes e começava a sorrir
Satisfeita vi que tanto esforço valeu.
No entanto precisava de zela-lá,
Em uma pequena árvore ela já se formava,
Regá-la todo o dia não precisava
Porque suas raízes já estavam fortes,
Já tinha mais sorte
Inclusive com as pragas rasteiras
Que não mais se desenvolveram.
O mais difícil já havia passado.
Agora ela agradecia todo o cuidado dado,
Apesar de ter crescido devagar
Ficou enorme e robusta
Todos a admiravam.
O amor é como uma semente,
A única diferença é que o amor somente sinto
Precisei procurar um lugar
Para podê-lo plantar
Adubei meu coração
E plantei com satisfação,
Ele agradeceu e cresceu.
O amor custou caro
E como a semente precisou de muito cuidado,
E simplesmente honrou a todo zelo dado
Tornou-se agradável
E seus frutos incomparáveis.
A semente e o amor
Me ensinou
Que ambos são necessários
E apesar de muito esforço para conseguir
Vale à pena insistir
No final seremos recompensados.
Keren Ruth Lobeu, 2011
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