sexta-feira, 25 de março de 2011




“Mais vale cinco minutos pensados do que 
cinco anos perdidos.” 






A  quantidade de lágrimas hoje são determinadas pela 

quantidade de vitórias amanhã.” 




O poder de uma pe$$oa não e$tá na força que ela tem e $im na capacidade de fazer acontecer.” KRL
“Atitudes certas na hora certa pode determinar a história de uma vida.”KRL
A Semente e o Amor
Um dia percebi a maneira que deveria fazer
Para plantar uma sementinha, fazê-la nascer,
Crescer e desenvolver.
Eu queria plantar,
Mas para ter a certeza que a semente iria brotar,
Eu precisava adubar a terra.
E adubei-a,
Tirei todas as pragas rasteiras
Procurei o melhor lugar
E plantei a semente lá.
A raiz fincou e a semente brotou.
Mas ela também precisava de se desenvolver
E eu precisava cuidá-la diariamente para vê-la crescer.
Eu passei a regá-la
Com uma substância muito forte chamada Água.
Só que eu não podia cuidar somente da planta
Tinha que cuidar do seu ambiente,
Tive que tirar as mesmas “praganças”
Assim gosto de chamar essas pragas insistentes;
Umas que nascem em qualquer lugar,
E não servem para nada
A não ser para atrapalhar.
Não sei, mas, parece que a plantinha agradeceu,
E mais dois centímetros cresceu.
Ela desenvolvia tão devagar,
Mas a cada centímetro que crescia ficava mais bela.
Fiquei tão apegada com ela
Que passou um tempão
E depois que eu percebi
O quanto ela cresceu e desenvolveu
Olhava para as paredes e começava a sorrir
Satisfeita vi que tanto esforço valeu.
No entanto precisava de zela-lá,
Em uma pequena árvore ela já se formava,
Regá-la todo o dia não precisava
Porque suas raízes já estavam fortes,
Já tinha mais sorte
Inclusive com as pragas rasteiras
Que não mais se desenvolveram.
O mais difícil já havia passado.
Agora ela agradecia todo o cuidado dado,
Apesar de ter crescido devagar
Ficou enorme e robusta
Todos a admiravam.
O amor é como uma semente,
A única diferença é que o amor somente sinto
 Precisei procurar um lugar
Para podê-lo plantar
Adubei meu coração
E plantei com satisfação,
Ele agradeceu e cresceu.
O amor custou caro
E como a semente precisou de muito cuidado,
E simplesmente honrou a todo zelo dado
Tornou-se agradável
E seus frutos incomparáveis.
A semente e o amor
Me ensinou
Que ambos são necessários
E apesar de muito esforço para conseguir
Vale à pena insistir
No final seremos recompensados.
                                Keren Ruth Lobeu, 2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

Lembrança

Nesse subúrbio de vida

Que vivo e entristeço

Procuro reconhecimento na forte presença do tempo

E sinto que dele careço

Um pobre sem ouro de berço

Vivendo um ignoto momento

Que simplesmente agoniza

E eterniza

Passando numa consistente brisa

No meu pensamento.

RUTH, Keren Lobeu. Fevereiro de 2011.

A ama da menina

Menina do laço de fita,
Aonde tu vais morar?
Tú ainda lembras da Chica?
Ela não sabe que tú andas por cá!
Visita aquela bendita
Que te conhece e sabe amar!
Outrora esteve doente
Mas já está boa para andar,
Tem gente que não acredita,
Mas a velha tem jeito para conquistar.
Diariamente pergunta por ti menina,
E diz que como um nó a saudade vem à apertar!
Vai à casa da velha Chica
Que deseja te abraçar,
Ela disse que tú gostas de fita
E já comprou fita para danar.
Já fez seus oitenta
E de tú, guria, nunca esqueceu,
Falo de tú para ela
E digo que não mandaste adeus. (...)
Chica ta de bom tamanho
Já até casou
Queria que fosse a dama para entrar
No casamento dela com o doutor,
Perdeu-se em te procurar
E não te encontrou.
Sei que ficaste assim depois que tú cresceste
Foi embora para longe
E o mundo te perdeu
Por favor, vê se visita a Chica
E aceita as fitas
Que ela te deu...
Mas olha,
Chica sabe contar proza;
Amontoa aquele mundaréu de gente
Pra ouvir aquela senhora
Que mesmo sem dentes
Conta tanta história.
Outro dia ela falava de uma menina
Que gostava de usar laços de fita
Que era tão engraçadinha
E parecia uma boneca,
Só não gostava de bolo-de-chuva
Essa menina sapeca.
Ficava o dia inteiro na casa da Chica
E a chamava de Minha Moleca.
Agora a saudade explora
Chica ouve todo dia
A voz da menina casa à fora
Conversa com ela sozinha
E diz que a menina ainda não foi embora.
E sabes que é tú né menina?
Chica tem bom tempo
Que escreveu pra ti
Com esse pensamento
Agora foi embora
Para tão distante da Terra
Mas as fitas não jogou fora
E saiba menina que esse amor de mãe
Só a Chica teve por ti em todas as horas!
Ruth, Keren Lobeu. 2010