Aquela senhora
Passando numa estrada sozinha...
Não via ninguém pra eu perguntar!
Quando cansada, mesmo assim prosseguia
Avistei uma senhora tão enfadada a descansar.
E sua face era destruída pelo tempo
Mas por algum momento
Quis de longe observar.
Apressando os passos cheguei
E fui lha perguntar:
- Senhora, se não faço mal em incomodar,
Respondei-me uma pergunta que te faço já;
Viste o homem que roubou meu coração
Por aí?
Por acaso alguém robusto e esbelto te tomou benção?
E com a voz cansada e forçada
A pura senhora veio a sorrir:
- Ele passava naquela outra estrada!
E apressadamente corri,
Mas o nome da senhora, lembrei-me de perguntá-la
Antes que não houvesse mais tempo
E tivesse um frustamento.
Conseguí alcançá-la...
Com um olhar meigo e esperançoso
Que expressava felicidade
Disse-me lentamente:
-Saudade!
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